O tal do “Fica”: entenda o impacto emocional que ele causa

 

Introdução: Por que a gente “fica” tanto e se sente tão pouco?

Você já se perguntou por que é tão comum “ficar” com várias pessoas e, ao mesmo tempo, sentir um vazio emocional depois? No mundo atual, o amor líquido — aquele que escorre fácil, não se fixa, não cria raízes — virou tendência entre os jovens. O “ficar”, que parece liberdade, muitas vezes esconde inseguranças, medos e um desejo profundo de ser visto, amado e aceito.

Este artigo é para você que já se cansou do ciclo de expectativas e frustrações. Vamos entender juntos, com base na psicanálise e na psicologia, por que esse modelo de relacionamento pode afetar — e muito — o seu emocional.

.

O que é o “ficar”? Liberdade ou confusão emocional?

O “ficar” se popularizou como um meio de se relacionar sem compromisso. A ideia é curtir o momento, sem cobranças, sem rótulos. Mas será que isso é tão simples assim?

Na prática, o que muitos jovens vivem é o seguinte: 🔁 Conhecem alguém → Ficam → Criam expectativas → Se frustram → Sentem-se rejeitados → Repetem o ciclo.

Parece com algo que você já viveu?

Esse padrão constante de conexões superficiais pode causar desequilíbrio emocional, pois o cérebro, as emoções e o coração ainda desejam vínculos reais e segurança afetiva — mesmo que a boca diga o contrário.

A psicanálise explica: por que isso mexe tanto com a gente?

Segundo Freud, os nossos primeiros vínculos afetivos (com mãe, pai ou cuidadores) moldam a forma como nos relacionamos no futuro. Se esses vínculos foram instáveis, negligentes ou inseguros, podemos crescer com um desejo inconsciente de ser amados a qualquer custo — mesmo que isso nos leve a aceitar migalhas de afeto.

O “ficar” em excesso, sem espaço para construção de intimidade emocional verdadeira, ativa esse buraco afetivo interno. É como tentar saciar a fome com um bombom: alivia por um segundo, mas logo a fome volta — mais forte.

Donald Winnicott, outro psicanalista importante, dizia que precisamos de um “ambiente suficientemente bom” para crescer emocionalmente. O problema é que o ambiente do “ficar” é, muitas vezes, um campo de incertezas: será que ele(a) gostou de mim? Vai me chamar de novo? Isso foi só hoje?

Essas dúvidas geram:

  • Ansiedade afetiva
  • Baixa autoestima
  • Medo de rejeição constante
  • Sentimento de solidão mesmo rodeado de pessoas

E como sair desse ciclo?

Aqui vão algumas reflexões e atitudes práticas que podem te ajudar a viver relacionamentos mais saudáveis:

  1. 🧠 Entenda o que você realmente quer

Você está ficando só por curtição ou esperando que vire algo sério? Se for a segunda opção, está tudo bem. Reconheça isso e pare de aceitar relações que não te entregam o que você precisa.

  1. 💬 Fale sobre sentimentos (sim, isso é coisa de gente forte)

Você não precisa se calar para parecer “desapegado”. Mostrar o que sente é um ato de coragem emocional.

  1. Diga “não” para o que te esvazia

Não se obrigue a continuar em um ciclo que te faz sentir mal. Relacionamento sem respeito emocional não é liberdade — é desgaste.

  1. 💡 Faça terapia

Na terapia, você vai entender por que repete certos padrões, aprender a lidar com frustrações e construir uma relação melhor com você mesmo. A Socorro Castro trabalha justamente com esse tipo de abordagem acolhedora e transformadora.

Conclusão: Você merece ser amado(a) não apenas um“ficar”

Você pode, sim, viver relações leves. Mas elas precisam ser leves e verdadeiras, não rasas e vazias. Não há nada de errado em querer se sentir amado, valorizado e respeitado.

Se você sente que o “ficar” virou uma sequência de feridas abertas, talvez seja hora de olhar com mais carinho para você mesmo. Você merece um amor que fique — e não só um “fica”.

📌 Agende uma conversa e descubra como a terapia pode te ajudar a construir relações mais saudáveis! 🔗 Acesse: www.socorrocastro.com.br

🎓 Conheça os cursos de Socorro Castro:

💙 Se cuidar emocionalmente é um ato de amor próprio. Você merece viver relações que nutrem — e não que machucam.

Palavras-chave SEO:

  • ficar nos relacionamentos
  • amor líquido
  • ansiedade amorosa jovem
  • relacionamentos rasos
  • psicologia do amor moderno
  • terapia para jovens
  • vínculos afetivos superficiais
  • emocional no mundo digital

Referências Bibliográficas:

  • BAUMAN, Zygmunt. Amor Líquido: Sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
  • FREUD, Sigmund. O Mal-Estar na Civilização. Imago, 1930.
  • WINNICOTT, Donald. O Brincar e a Realidade. Rio de Janeiro: Imago, 1975.
  • CASTRO, Socorro. Gatilhos Mentais: Os 4 Pilares da Vida Equilibrada. Hotmart, 2024.
  • CASTRO, Socorro. As 12 Ferramentas da Transformação Mental. Hotmart, 2024.

.

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Trending Posts

Sobre mim

Psicológa Socorro Castro CRP 22/01846

Sou Socorro Castro, psicóloga com uma trajetória dedicada ao bem-estar emocional e mental das pessoas. Trabalho de forma personalizada, atendendo a cada indivíduo com empatia e conhecimento. Meu foco é ajudá-lo a lidar com questões como ansiedade, depressão, desafios nos relacionamentos e autoconhecimento. Oferecer um espaço seguro e acolhedor, onde podemos explorar suas emoções e encontrar juntos as melhores estratégias para uma vida mais equilibrada e saudável.

Me siga!

Socorro Castro

-psicóloga-

Postasgens recentes

  • All Post
  • Amor
  • Autoconhecimento
  • Bem-Estar
  • Blog
  • Clareza
  • Comportamento
  • Depressão oculta
  • Emoções
  • Espiritualidade
  • Estilo de vida
  • Mente
  • Positividade
  • Relacionamentos
  • Religião
  • Resiliência
  • Saúde
  • Saúde mental
  • Terapias
  • Tipos de Depressão
  • Transformação
  • Virtude

boletim informativo

Categories

Veja meu curso

-Gatilhos Mentais: Os 4 Pilares da Vida Equilibrada-

Edit Template
Siga minhas redes sociais

© 2024 criado por Funcionários Digitais.