Na nossa caminhada, muitas vezes sentimos uma fome profunda, que vai além do físico. É uma sede da alma, um desejo de encontrar algo que realmente nos nutra e transforme. Essa fome espiritual é retratada de forma clara na passagem de Marcos 11:13:
“E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos.” (Marcos 11:13)

A fome da alma e a busca pelos frutos verdadeiros
A frase “Eu tenho fome, mas não quero folhas, procuro frutos” traz essa mensagem com clareza: nem sempre o que nos é oferecido é o que realmente precisamos. As “folhas” podem representar o superficial, o passageiro, aquilo que parece preencher, mas não sacia de verdade. Já os “frutos” são aquilo que gera vida, transforma e produz essência.
A figueira, cheia de folhas, parecia prometer frutos, mas, ao ser examinada, revelou-se vazia, sem o alimento que realmente sacia. Muitas vezes, nos deparamos com situações, pessoas ou até em nós mesmos, oferecendo apenas “folhas” — aparência, promessas vazias, conforto temporário. Mas nossa alma busca frutos verdadeiros: a paz, a alegria, a esperança e o amor que vêm da fé e da conexão profunda com Deus.
Quando Jesus se aproximou da figueira, ele esperava encontrar frutos, alimento para a alma, mas não os encontrou, porque não era tempo. Isso também nos lembra que há tempos de espera e preparação na vida. Nem sempre colheremos frutos na hora que desejamos, mas é preciso paciência, fé e perseverança.

Como cuidar da sua saúde emocional e espiritual
A fome que sentimos é o chamado para não nos contentarmos com pouco, nem com o que apenas parece bonito por fora. É o convite para buscarmos o alimento que realmente nutre: o relacionamento com Deus, a terapia que ajuda a cuidar da mente e do coração, a busca pelo autoconhecimento e pela cura verdadeira.
Na visão religiosa, esse anseio é a busca pelo alimento espiritual que só Deus pode oferecer. A Palavra, o amor verdadeiro, a paz que excede todo entendimento — esses são os frutos que nutrem a alma e fortalecem o coração. É um convite para que, em vez de aceitarmos qualquer “folha”, qualquer conforto vazio, busquemos a verdadeira fonte de vida.
E por que é tão difícil escolher os frutos? Porque exige paciência, discernimento e coragem para abrir mão do imediato, do fácil. Exige que confiemos na providência divina e na sabedoria que vem do alto.
Se você sente essa fome, essa inquietação no coração, saiba que é o Espírito falando com você. Ele te chama para crescer, para se alimentar do que realmente importa — da fé, da esperança e do amor.
E essa busca não precisa ser solitária. Buscar ajuda, acolhimento e fortalecer sua espiritualidade é também um caminho para encontrar os frutos que saciam de verdade.
Você merece se nutrir do melhor para a sua vida. Que tal dar o primeiro passo para colher esses frutos?
Por Socorro Castro – Psicóloga Clínica CRP 22/01846
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