História: “Inteligência Emocional no escritório Aurora”
(Uma narrativa lúdica sobre Inteligência Emocional no trabalho)
No escritório Aurora, três colegas trabalhavam lado a lado:
🔵 Lia — a Azul da Calma
Organizada, observadora, sempre percebendo as emoções antes mesmo que surgissem.
🔴 Ravi — o Vermelho da Intensidade
Paixão pura: falava alto, gesticulava muito, se envolvia profundamente em cada tarefa.
🟡 Mila — a Amarelo da Clareza
Criativa, comunicadora, cheia de ideias. Animada, mas às vezes dispersa.
O Projeto que virou Tormenta
Era segunda-feira cedo. O trio recebeu uma notícia:
O projeto mais importante do mês precisava ser adiantado em três dias.
Ravi reagiu primeiro, claro.
🔥 Ravi (vermelho):
— “Como assim antecipar?! A gente mal começou a parte final!”
Seu rosto ficou vermelho, literalmente.
😯 Mila (amarelo):
— “Calma, Ravi. Vamos respirar. Talvez tenha um jeito de reorganizar.”
🌊 Lia (azul):
— “Antes de pensarmos na solução, vamos identificar o que estamos sentindo?”
Ravi bufou.
🔥 Ravi:
— “Tô irritado, pronto! Satisfeita?”
🌊 Lia:
— “Na verdade… sim. Você está irritado porque se importa. Isso é bom. Agora podemos transformar essa irritação em foco.”
Mila sorriu.
🟡 Mila:
— “E eu estou ansiosa, sinto que posso falhar se não organizarmos logo.”
🌊 Lia:
— “Perfeito, Mila. Nomear a emoção tira um pouco do peso. Agora vamos acolher o que cada um sente.”
A virada da cena!
Lia pegou três post-its coloridos: azul, vermelho e amarelo.
Lia:
— “O vermelho é a intensidade do Ravi — precisamos disso para dar ritmo.”
— “O amarelo é a criatividade da Mila — precisamos disso para encontrar caminhos novos.”
— “O azul é a calma que eu tento trazer — precisamos disso para organizar.”
Ravi respirou fundo.
Ravi:
— “Então não é que eu sou explosivo… é que eu sou energia?”
Lia:
— “Exatamente. IE é isso: reconhecer a cor da emoção, acolher… e usar do jeito certo.”
Mila levantou os braços animada.
Mila:
— “Então cada emoção tem uma força escondida?”
Lia:
— “Sim. O problema não são as emoções. É o que fazemos com elas.”
✨ Desfecho da História
Os três reorganizaram tarefas usando as três cores:
🔵 Azul (Lia): fez o planejamento e prazos
🟡 Amarelo (Mila): redesenhou ideias para acelerar o processo
🔴 Vermelho (Ravi): executou com ritmo e determinação
Eles entregaram tudo um dia antes do novo prazo.
No final, Mila disse:
🟡 Mila:
— “Nunca imaginei que um dia eu fosse agradecer a intensidade do Ravi!”
Ravi riu alto.
🔥 Ravi:
— “E eu nunca pensei que fosse aceitar a calma da Lia. Acho que as cores se equilibram.”
Lia concluiu:
🌊 Lia:
— “E isso é Inteligência Emocional: não apagar as cores, mas usá-las para iluminar o trabalho.”
Em suma:
Quando o projeto foi finalmente entregue antes do prazo, algo muito maior tinha acontecido ali.
Não foi apenas produtividade.
Não foi apenas organização.
Não foi só “dar conta”.
Foi conexão.
Lia, Mila e Ravi perceberam que cada emoção — calma, criatividade e intensidade — era uma peça essencial do mesmo quebra-cabeça. Cada um carregava uma cor, mas juntos formavam um resultado impossível de alcançar sozinhos.
No fim do dia, enquanto guardavam seus materiais, Mila disse:
— “Acho que agora entendi… trabalhar bem não é esconder o que sentimos, é entender como isso ajuda o time.”
Ravi sorriu, mais tranquilo:
— “E eu percebi que minha energia tem força… mas funciona muito melhor quando encontro espaço, apoio e direção.”
Lia completou com serenidade:
— “O segredo não está em apagar as diferenças, e sim em alinhá-las.”
E então os três caminharam para fora do Escritório Aurora com a sensação de que algo tinha mudado — não só no prazo do projeto, mas na forma como enxergavam a si mesmos e uns aos outros.
Porque quando existe escuta, reconhecimento e cooperação,
a equipe deixa de ser apenas um grupo de pessoas trabalhando juntas…
e se torna uma força emocionalmente inteligente.




